19 November 2006

Where is my Mind?


Na imensidão das trevas, a luz que desperta não deixa sombras em seu redor...
Não existem cantos ou quadrados, esquinas ou becos sem saida.
A fractura imaculada luta contra a sua extinção, embora saiba que tem de ir. Para ser imaculada ela tem de desaparecer.
Que contra senso, que falta de ordem!
A fractura imaculada ter de desaparecer?
Mas a ordem em si que encanto tem sem a presença da sua falha?
A falha tem que existir, na sua escala própria, com o seu devido valor.
Ou está condenada a desaparecer e com ela todo o Ser? A falha tem que partir?
Onde encontras então, o conforto? Sem margens nem fronteiras, onde encontras o calor da fricção?
Da força que te suga, que te puxa e que empurra, que te aqueçe o coração.
Será que encontras o calor nas tuas margens e fronteiras? Ou o calor vem de dentro, bem do fundo das entranhas onde o calor é pulsação.
Quando o teu pulso pulsa igual, com a energia mundial, sentes o calor?
Um calor que vem de dentro que te aconchega por fora.
Te une e te funde, onde tu esqueces o agora...pois, o agora é tudo e tudo é sempre e sempre, tu esqueces, o medo de não ser pois és...tudo...
És Mundo e és gente. Tens sempre presente o calor universal do feixe espacial
Neste pequeno palco cósmico.
A lua está já ali e reflcete a tua pequena plateia neste palco familiar de público peculiar, que te deixa brincar sem em nada intervir mas, e as palmas no final...
Quem vai ouvi-las afinal? Eu, o próprio, ou esta plateia infernal onde tu também estás sentado, em cima do palco que é a plateia galaxial?
Tentas ir mais longe...
Para além das estrelas, para além do rosa-violeta que vem do amarelo-azul, da montanha dourada para o céu.
Pacifico azul lá em cima!...
Quem diria... que um dia tu dizias, deixa fluir e acredita para lá da tua imaginação.

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