19 November 2006

May The Force Be With You

Muitas coisas estão mal e isso todos nós o sabemos.
Os Portugueses são exímios na arte de criticar, mas são igualmente exímios na arte de nada fazer.
Falam, falam, falam...
Estava a ficar cansado desta característica em mim, do falar e nada fazer . Passar o dia a refilar e a criticar as obras malfeitas, mandar para o ar as minhas opiniões, mas no fundo não materializava rigorosamente nada!
Desta inércia descontente nasce este blog, que pelo menos já tem forma, côr e alguns conteúdos.
Os links sugeridos serão ecléticos e vou tentar não tornar a coisa muito monótona (vamos ver)!!!
Será a minha visão de Portugal e do mundo, juntamente com a vossa visão. Assim poderemos crescer mais um pouco e eventualmente descobrir que juntos podemos fazer alguma coisa. "It could be made into a monster if we all pull together as a team..." (Pink Floyd)
Pretensioso da minha parte? Sim, sem duvida...
Mas através da arte, da criativadade, da beleza, do amor... Tudo podemos mudar.
Um coração de pedra pode derreter, um político pode crescer, um tímido pode brilhar, tudo pode acontecer...
A nossa vida está nas nossas mãos e apenas nós somos responsáveis pelo desenrolar dos acontecimentos!!!

1 comment:

Anonymous said...

Criticar é próprio do ser humano. Vive grande parte do seu tempo em descontentamento… Sempre á espera que o próximo momento seja melhor. “Quando for crescida, isto vai melhorar; Quando chegar ao Liceu vou estar melhor; Quando for para a Faculdade vou aprender mais; quando acabar o curso vou ser independente, depois do curso arranjo emprego e ai é que vai ser; quando arranjar casa e constituir família vai ser melhor, depois os filhos… os filhos crescidos… a independência dos filhos… os netos (!!!)… ”
O passo seguinte parece sempre o melhor e não chego a perceber se é por ser “desconhecido” e, talvez por isso, místico ou se é por puro descontentamento pelo momento actual. O que é realmente verdadeiro é que os dias seguem… e ás tantas reparamos que não houve tempo como a primária, nem como a loucura juvenil do liceu e de toda a adolescência, nem da imensa satisfação de começar um curso, de nos termos apaixonado inúmeras vezes por pessoas, por animais, plantas, insectos (!), momentos… E ai vivemos a saudade que também pode ser uma explicação para o descontentamento.
Mas será que está assim tudo tão mal?!
Não poderemos viver os nossos próprios momentos que são sempre partilhados num todo e isso, sim, é viver intensamente a existência? Basta só trabalhar o nosso “eu” para que no conjunto tudo funcione… mesmo quando parece que nada fazemos para mudar o mundo.
Somos! E isso já é bastante…